quinta-feira, 13 de maio de 2010

Gestão por competencia

Os modelos tradicionais de gestão de pessoas não conseguem responder adequadamente aos desafios atuais exigindo um novo conjunto de conceitos e instrumentos. O desconforto com as formas tradicionais de gestão ocorre desde o início dos anos 80 e foram muitas tentativas de encontrar uma alternativa. O modelo de gestão com base em competências parece apresentar as respostas necessárias, oferecendo um conjunto de conceitos e instrumentos mais alinhados com a modernidade. É um modelo que permite uma gestão simples, transparente e flexível obtendo-se dessa forma as seguintes vantagens:

• Sua capacidade de conceitos e operação permitem que seja facilmente absorvido pelos gestores e pelas pessoas ligadas à organização, independente de seu vínculo de trabalho/emprego;

• A transparência é obtida porque o modelo é coerente com a realidade organizacional e permite que gestores e pessoas possam a todo momento revisitar os critérios estabelecidos para a gestão adaptando-os às contingências;

• A flexibilidade do modelo permite seu uso pela empresa em diferentes situações e permite às pessoas se apropriarem do mesmo em função de suas características individuais ou de seu momento de vida. Desse modo, o modelo não coloca camisas de força na empresa nem nas pessoas.

Essas características permitem a construção de práticas e políticas de gestão de pessoas integradas entre si e com as estratégias da organização/negócio.

terça-feira, 11 de maio de 2010

A inveja nas organizações

“O brilhante escritor norte-americano Gore Vidal dizia que, quando um dos seus amigos tinha sucesso, alguma coisa nele se apagava. A declaração revela que a inveja não é um privilégio dos medíocres ou dos pobres de espírito. Ela é ampla,atual e está presente em todos as classes sociais. Está incluída nos 10 Mandamentos, na lista dos sete pecados capitais, em muitas das histórias bíblicas e em grandes clássicos de Shakespeare. Ela faz parte do cotidiano social e com certeza faz parte do dia-a-dia das empresas”,explica Patricia Amelia Tomei, professora associada do Instituto de Administração e Gerência da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).

Autora do livro Inveja nas Organizações, Patrícia conta que sentir inveja dos colegas – e ser invejado por eles – é muito mais comum do que se imagina,e garante: nem sempre isso é ruim. “Dificilmente controlamos nossos sentimentos. É comum sentir inveja porque uma colega ganha mais, ocupa um cargo que você gostaria de ocupar ou até porque é mais popular que você e até porque desenvolve algumas habilidades a mais. A inveja não é racional. Mas a sua reação ao senti-la pode ser. É você quem decide como vai usar essa inveja e pode decidir usá-la a seu favor, como uma mola propulsora para que amplifique seus potenciais, busque aprimoramento de seus talentos e se dedique mais para atingir os objetivos que deseja”, afirma.

O fato é que a inveja revela ser um dos sentimentos que pode colocar em xeque toda uma estrutura,sendo no lado pessoal como no profissional.Isso pode comprometer o potencial e a operação das grandes organizações.